O Justiceiro enfrentaria punição em antigos códigos de conduta?

 

Introdução 

O Justiceiro (The Punisher), um personagem icônico da Marvel Comics, teve sua primeira aparição em "The Amazing Spider-Man" 129, em 1974. Ele foi criado por Gerry Conway, com design de John Romita Sr. e arte de Ross Andru. Seu nome verdadeiro é Frank Castle (nascido Francis Castiglione), e ele é conhecido por seu combate implacável contra o crime.

A história do Justiceiro é marcada por tragédia. Ele é um ex-fuzileiro naval dos Estados Unidos que, após testemunhar o brutal assassinato de sua esposa e filhos por membros da máfia, decide dedicar sua vida a eliminar criminosos. Diferente de muitos heróis da Marvel, Frank não tem superpoderes; ele confia em suas habilidades táticas, treinamento militar e uma vasta variedade de armas. Seu símbolo mais conhecido é o crânio branco estampado em sua camisa preta.

O Justiceiro se destaca entre outros personagens por adotar métodos extremos, muitas vezes letais, na luta contra o crime, o que o coloca em conflito com outros heróis que seguem um código moral mais rígido, como o Homem-Aranha e o Demolidor. Suas histórias são frequentemente sombrias, explorando temas como justiça, vingança e as consequências da violência.

Apesar de sua abordagem controversa, Frank Castle ganhou popularidade ao longo das décadas, estrelando várias séries de quadrinhos, adaptações cinematográficas e séries de televisão, incluindo a aclamada série The Punisher, da Netflix.

O Justiceiro, interpretado por Jon Bernthal, terá um especial exclusivo no Disney+ como parte da série "Marvel Studios Special Presentation". A estreia está prevista para 2025, mas a data exata ainda não foi divulgada.

Enquanto isso, ele já fez uma aparição no quarto episódio de "Demolidor: Renascido", disponível na mesma plataforma. Ansioso para ver o Frank Castle de volta em ação?

Lei Mosaica, Código de Hamurábi e Código Tang: Será que nosso herói justiceiro escaparia impune?


Pois bem o que vamos falar desse personagem que usa o codinome justiceiro, pensei bem e cheguei a conclusão que vamos falar de códigos de leis, e a vingança, a vingança é ilegal? Confira nossa resposta.
Os códigos de conduta podem nos ajudar a entender essa situação, será que nosso herói seria justificado e não seria punido nesses outros impérios antigos?
Não que haja apenas esses códigos, mas vamos nos limitar a esses por incapacidade desse que vos escreve de detalhar todos os outros, então vamos nos atentar a um pequeno resumo das situações envolvendo esses códigos.
O Código de Hamurábi, criado na Mesopotâmia por volta de 1772 a.C., é famoso por se basear na Lei de Talião, que estabelece punições proporcionais ao crime cometido, resumida na expressão "olho por olho, dente por dente". Esse princípio buscava limitar a vingança desmedida, garantindo que a pena fosse equivalente à ofensa, em vez de excessiva.

Além disso, o código tinha como objetivo proteger os mais fracos dos mais fortes e promover a justiça, regulando as relações sociais e resolvendo disputas de forma ordenada. Ele foi um marco na história das leis, influenciando sistemas jurídicos posteriores.

No judaísmo, a vingança é desencorajada e até proibida em muitos casos. A Torá, que é a base do código judaico, ensina que a vingança não é uma resposta apropriada. Por exemplo, em Levítico 19:18, está escrito: "Não te vingarás, nem guardarás rancor contra os filhos do teu povo, mas amarás o teu próximo como a ti mesmo."

Essa abordagem reflete a ênfase do judaísmo em promover a paz, a justiça e a reconciliação, em vez de perpetuar ciclos de ódio e retaliação. A tradição judaica incentiva a resolução de conflitos por meio do diálogo, do perdão e da busca por justiça em um contexto ético e legal.

Já no antigo código de conduta chinês, especialmente influenciado pelo Confucionismo, a vingança era desencorajada. Confúcio, um dos maiores filósofos da China antiga, enfatizou a importância da harmonia social, da moralidade e do respeito mútuo. Ele acreditava que a vingança acarretará em ciclos de conflito e prejudicava a ordem social.

Em vez disso, o Confucionismo promovia a prática da benevolência (Ren), da justiça (Yi) e da moderação (Li) como formas de resolver disputas e manter a paz. A ideia era que as pessoas deveriam buscar a virtude e o autocontrole, em vez de ceder a impulsos de retaliação.

Conclusão

Embora a história do nosso herói nos faça torcer para que ele concretize sua vingança, suas ações não seriam aceitas sob os códigos mencionados neste artigo. Mas e você, o que pensa sobre a vingança? Ela pode ser considerada justificável? Deixe sua opinião nos comentários!

Referência



Comentários

Anônimo disse…
Ansiosa pela nova temporada de O justiceiro na Disney.
Jaque disse…
Uma das minhas séries favoritas!

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